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28 de out. de 2009

Quando todos acordam (parte 2)

Os dois estão tremendo de frio, o coração que estava pela boca, agora está voltando para o seu devido lugar, a mulher começa a xingar o corpo esquartejado, de desgraçado e de outros nomes mais vulgares.


Apolo se ajoelha olhando para baixo e começa a limpar o seu rosto molhado de suor e de água de chuva, quando senti uma presença incomoda em sua frente, olha para cima e dar de cara com um cano da arma caseira de calibre 12. Seu corpo paralisa, quer gritar mas permanece sem voz, sabe que se fizer qualquer reação o disparo de uma arma calibre 12, mesmo caseira pode espalhar partículas de chumbo para dentro do seu cérebro, a mulher ainda não percebeu nada, ela está concentrada e nervosa que nem mesmo olhou para o rosto de Apolo, já o homem da arma de fogo agora sacia o seu momento de vingança, e pede quase silenciosamente para Apolo olhar para ele, Apolo não consegue, sabe que sua morte se aproxima e não consegue tirar o olho do cano calibre 12 que daqui a alguns instantes acabara com sua vida, seus olhos querem chorar, mas sua atenção não o deixa despejar suas lágrimas, sua boca apesar da chuva fica cada vez mais seca, e de repente sem pensar em nada ele olha para cara de seu futuro assassino, um homem de aproximadamente trinta e três anos cabelo liso na altura do ombro, buracos de espinhas em sua face, queixo largo, pele avermelhada,com um sorriso irônico, sujo de lama e de mato depois da queda, olhos vermelhos e negros vidrados em Apolo que começa a vendar seus os olhos, ouvindo o homem dizer.


 -A sua hora chegou desgraçado! O homem dispara, mas o silêncio perdura.


A mulher agora exausta ainda não olhou para trás, está de cócoras girando o corpo esquartejado pra baixo o barranco. O homem da arma de fogo não para de aperta o gatilho, Apolo já com os olhos abertos percebendo a cara de espanto do homem, que não acredita que a arma esteja danificada depois de cair em um barranco, o homem tenta usar a arma de fogo para bater em Apolo, sem sucesso Apolo segura a arma junto com o bandido, que tenta chutar-lo mais também sem sucesso, os dois agora estão caídos no chão, à mulher escuta o barulho ela possui o facão.Com medo, exausta, desesperada, e confusa, não quer matar mais ninguém. Porém não precisa Apolo já dominou o bandido que agora está sendo sufocado, a mulher mais uma vez se surpreende, com o rapaz de estatura mediana de um metro e setenta, conseguiu fazer de sua tragédia uma carnificina, o bandido agonizando, enlouquecido, batendo no chão e nas mãos de Apolo.


Em luta de vida ou morte não existe perdão.


Apolo se levanta os seus cabelos cobrem seus olhos, a mulher agora chora finalmente o seu pânico acabou


Apolo pede desculpas por tela deixada assustada, ela não sabe o que dizer e diz tudo bem, ambos não param de tremer, ela olha para ele pede para ir embora.


-Por favor, me tire deste lugar, por favor, não me deixe sozinha!


Apolo se aproxima da mulher de forma discreta, senta-se do lado dela e distorce o que acabou de acontecer.


- Que noite fria essa não?! Faz tempo que no chove assim. Mais uma vez ele a acaba de surpreendê-la, ela o olha
confusa e ele continua sozinho o diálogo.


Mas agora enxugando as lágrimas dela.


- Deixe-me limpar as armas e agente sai daqui tudo bem?Tenha calma, você mora aqui perto?


Apolo se distancia mais uma vez da mulher, para limpar as armas.


- Meu nome é Mônica. Diz ela para Apolo - Mônica lindo nome, o meu é Apolo.


- Bonito seu nome, não, não moro aqui. Roubaram o meu carro junto comigo pensei que era um seqüestro. Mas quando me dei conta eles só queriam me estuprar e me matar, ESTES MALDITOS DESGRAÇADOS AINDA BEM QUE ESTÃO MORTOS!Me ajude Não quero ficar sozinha.


Apolo limpa com sua blusa as armas, a de fogo joga no barranco, o facão de corta couro de animal ele deixa perto do corpo sufocado, que agora está com a cabeça dentro da lama, apesar da perícia criminalista de sua cidade ser fraca, eles perceberam que o corpo foi sufocado. Apolo vasculha todo o local por um bom tempo pergunta a Mônica se ela perdeu alguma coisa, não quer deixar nada seu ou dela exposto a cena do massacre, afinal dois estupradores mortos, uma vitima não estuprada, e um ‘‘herói’’ repentino seria mais suspeito. Nada de digitais, cabelos e documentos tudo limpo. Mônica pegou o seu carro que estava escondido perto do matadouro, mais desta vez com Apolo no banco de passageiros.

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