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25 de out. de 2009

Quando todos acordam.

A noite está chuvosa, um rapaz chamado Apolo está caminhando na rua,usando um casaco azul marinho muito velho e uma calça jeans mais velha ainda que ele tinha há uns seis anos,calçando sua querida sandália japonesa, mas o que mais chama a atenção sobre sua fisionomia são os cabelos assanhados indo pra todos os lugares de seu rosto.


Como sempre ele estava despreocupado, afinal estava a oito quadras de distancia da sua casa, se bem que não era cedo, e a noite seu bairro não é muito agradável.


Até que ele escuta um barulho que o deixou assustado, um grito de uma mulher pedindo ajuda, achou que não era nada tornou a caminhar, mas dessa vez com passos acelerados, o grito estava ficando mais distante, mais a voz da mulher não parava de aumentar, se fosse uma armadilha a voz já teria parado, e numa chuva dessas não são todos os ladrões que ficam por ai.


Respirou fundo e resolveu voltar mais desta vez não andando, e sim já no embalo de sua carrida, era bom corredor sempre praticou esportes e gostava de correr na chuva.


O lugar não era muito longe, mais a rua não era a das melhores, afinal era perto da escadaria que dava para o matadouro, perto do colégio que terminou a quinta série.


Não parou de imaginar a situação que se meteu por conta de um ônibus errado foi obrigado a descer três paradas antes da sua, e justamente logo quando uma mulher pede socorro, sorte ou azar ai vai ele, correndo feito louco, em uma rua de lama se aproximando da mata fechada, quando encontra a mulher, ela estava com uma saia de linho branco, cabelo castanho escuro,liso e grande, estava no chão encurralada sobre suas costas um barranco e havia dois homens com aparências nada agradáveis em sua frente, os dois mediam aproximadamente um metro e oitenta centímetros, um segurava uma arma caseira de cartucho calibre 12, o outro um facão de cortar couro de animal que estava acabando de jogar no chão para ficar mais avontade com sua vitima que já possuía uma boca manchada de sangue, e uma cara de medo que Apolo nunca tinha visto antes em nenhum filme de terror.


Apolo estava a uns cinqüenta metros de distância desta cena torturante, mais não sabia qual atingir primeiro e não tinha muito tempo para pensar, colocou suas sandálias nas mãos, pegou um pouco de impulso quando decidiu atacar o homem com a arma de fogo(muito lógico).


O Homem que deixou o facão no chão não tinha se dado conta onde o seu amigo foi parar, assim que estava começando a se aproximar mais de sua vitima que de repente tinha parado de gritar, vai ver já imaginou que ninguém iria ajuda-la naquele lugar.


Apolo tinha derrubado o homem da arma de fogo no barranco, e já estava por de trás
do que fez o favor de abandonar o facão que agora esta em suas mãos.


-NÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!


A mulher grita desesperada, depois do que acabou de ocorrer, um dos monstros que a atormentava estava desmaiado, por conta de um soco dado em sua nuca por Apolo, a mulher pensava que ele teria morrido, apolo a ofereceu o facão cedo de mais para que pudesse saciar sua vingança.Pois o dono da arma de fogo tinha acabado de voltar...(continua)

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