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1 de dez. de 2010

Catavento

O silencio dela deixa minha árvore sem folhas, meu catavento para de soprar.
Sua ausência envelhece minha grama, meu jardim, matando as flores e as rosas. Minha rede perde o balanço, o lençol perde seu cheiro. Minha companhia vira minha sombra. As pessoas ao redor deduzem besteiras, estranham sua ausência.
''É perceptível a cara dos invejosos quando me vêem só, principalmente os que se acham melhores do que eu...''
Nossos amigos me dão noticias suas, me sinto em um telefone sem fio, que muitas noticias se perdem antes do destino final. Outros não param de perguntar,e alguns me ameaçam com um ''eu vou dizer a ela'', como se eu fosse uma criança saindo escondido dos pais.

Idéias mirabolantes aparecem de repente, mas não sou bom em me declarar, e nem preciso, nossos atos singelos são mais perfeitos. Está bem um dia eu terei que fazer eu sei, eu sei, mas deixarei para o ultimo capitulo.

Ainda estou esperando suas novidades e histórias, as minhas são as mesmas, amigos, noite, sinuca, vinho, musica.

Não quero presentes, já estou lhe devendo vários, volta inteira e com saúde que é o mais importante.

Já ia esquecendo o seu jarro preferido caiu no chão, mas não quebrou não, ainda não achei o livro deve está na caixa da mudança, beijo saudade.




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