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9 de jan. de 2011

mudança

Eu vejo homens encapuzados passando por mim, guiando camelos que carregam mantas e água, às vezes penso em segui-los, mais só quero ficar aqui sentado em cima dessa pedra.

Um dia quem sabe, eu me mudo e começo a morar aqui de vez, longe da maldade das pessoas, e da grande probabilidade de ser assassinado.

Eu vejo miragens de castelos e água, eu vejo tanques de guerra, perdidos no nada.

A terra daqui é mais fina que a da praia, ela gruda na pele como se fosse cola quente, cola que tanto uso quando brinco de artesão.

Meu paraíso muda de nome a cada segundo, da minha terra adoro tudo, deste lugar eu amo o nada.

Não verei crianças de rua, dançando musica improvisadas em praças, nem o coloridos das casas das velhas fofoqueiras. Me despedirei das igrejas que nunca freqüentei.


Verei o desfecho das bombas químicas estouradas que ainda marcam a vida de muitas pessoas, de colorido só a bola feita de meia.


Sempre que nos mudamos, sairmos do tudo para um nada absurdo. Um nada que depois vira tudo, e se torna simples.


É como um pecador que peca sem saber (absurdo), e alguém que peca sabendo que o pecado não existe (simples).


A mudança doí e reconforta.

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