Às vezes eu me sinto
um velho idoso pelos conselhos que dou. Às vezes me sinto uma criança pelas
crises de ciúmes e brincadeira extravagantes.
Sou um velho, sou uma
criança, sou homem feito, depois me lembro da idade que tenho. Sou todos ao
mesmo tempo. Sou corajoso, sou medroso, sou ciumento, sou covarde, sou
engraçado, sou chato, sou triste, sou feliz. Mas te amo de todas essas formas,
te amo não importa com qual esteja.
Sinto-me um
dramaturgo, quando penso em te perder. Ensaio vários discursos, imagino minha
vida em tempo futuro, começo a chorar, a tremer, até parece que brigamos de
verdade.
Eu ensaio dores,
ensaio tragédias, para que caso elas aconteçam eu não demostre tristeza, e sim
uma insensibilidade assustadora.
Mas, quando penso em
ter te perdido, só me vem uma solução. E ela é dolorosa, mais dolorosa que a
morte, é sumir de sua vida. É fugir de sua presença, é esquecer sua voz.
Sinto-me um
comediante, quando penso em ter você. Só em sonhar poder seu eu mesmo sem medo, dizer que te amo sem risco de te perder,
me da uma alegria que faz meus olhos lacrimejarem. Faço questão de improvisar nessa parte caso um dia aconteça, não ensaiarei nada. Eu nos imagino, em lugares, em viagem, nós dois sorrindo, abraçados, de mãos
dadas, deitados, fazendo piada,
Nossos filhos
dormindo conosco.
Perder-te é entrar em
um pesadelo sem volta. É ter minhas alegrias derrotadas pela tristeza.
É ver meus sonhos
sendo destruídos, um por um, e viver em uma realidade vazia sem esperança.
O meu amor, o que
mais quero é ser amado por ti. Mas guardo isso em segredo, até dizer-me sim.
Desta forma, poderás
ser livre, poderás escolher realmente de quem gostas, de quem amas, e com quem
queres viver.
Saibas que meu amor
sempre será teu. Só teu.
Saibas que nosso amor
será só nosso. Mesmo que quem ame seja apenas eu, só eu.
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