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13 de nov. de 2009

Uma viagem só de ida. [Parte2]

Apolo estava, na praia de Cambôinha, uma praia entre a BR de João Pessoa para Cabedelo( ou vice e versa).A chuva estava cada vez mais forte não parava de cair em nenhum instante, raios apareciam no mar, e os fleches de relâmpagos cada vez mais perto, a maré está enchendo, se misturando junto a com a chuva, em uma noite destas muitas coisas esta para acontecer, além do acidente de Dude, Apolo não quer aparecer em uma foto na primeira pagina dos jornais, e muito menos com as pessoas ao seu lado, uma garota ''estranha'', loira do cabelo curto, roupa preta metida a puck ‘’patricinha revoltada’’, branca, olhos azuis, e um tênis all star, ao lado dela caído entre a areia perto do mar havia uma outra pessoa um cara ‘’muito sem noção’’, alto, magro de cabelo grande, andu lado, também de preto e de all star que não param de vomitar e rir nomeio da tempestade.


- Para que as aspas? (Diz Apolo comentando sobre a mensagem de Dude).

- Ele sempre fala palavrão!(abrindo um sorriso sarcástico).


- Gente eu sinto muito, mas é hora de ir, daqui a pouco os raios chegaram à praia.


As duas pessoas não param de rir e vomitar simultaneamente, sorte que Apolo é muito paciente na hora de ir para casa, quanto mais demorar melhor, mesmo, no meio de uma tempestade, encharcado de água por todos os lados molhando o seu coturno, e com raios e relâmpagos, junto de dois malucos, filhos de papai.


Apolo começa a andar, dizendo apenas um falou para seus ''amigos'', que assim que o escutam começam a correr em sua direção, o carro está cerca de cem metros da praia a única coisa clara são as lanternas dos celulares Nokia dos três. O silencio sempre quebrado por piadinhas dos dois ‘’amigos’’ bêbados.


Apolo estranha um barulho forte vindo da direção de onde o carro estava.

- silencio galera!

- por quê?! RS RS RS...

- pra não chamar atenção.

- de quem? Da chuva?RS RS RS RS...

- ah esquece.


Ao se aproximarem do carro perceberam que ele não estava como deixaram, o carro que estavam era um palio vermelho, do ‘’cara muito sem noção ’’, o carro agora estava todo arranhando e com o vidro do lado do motorista quebrado.


(quem é o bandido que roubaria o som de um carro em uma tempestade em Cambôinha?)
Finalmente os risos dos dois pararam porem o de Apolo, tinha acabado de começar!


O cara ‘’muito sem noção’’ mão acredita no que ver...

- filho da puuuuta.

- calma já aconteceu no podemos fazer mais nada, você que pediu para parar aqui.

- quem foi o mizera que fodeu o meu carro?

- foi João!

- João?

- João aquele que te comeu atrás do portão...

- RS, rs, RS, RS, rs,

(Apolo e a garota loira começaram rir)

- muito foda, não gostei mais foi muito foda. (o cara ‘’muito sem noção’’ voltou a pequena sanidade que tinha depois da piadinha do seu amigo)


Um dos arranhões do carro tem um nome gigante João, detalhes que o nervosismo do ''cara'' não poderia ter reparado. Fora os arranhões, o vidro quebrado e do som roubado, uma jaqueta jeans de Apolo também tinha sido levada.

- agora a graça acabou vamos atrás destes filhos da puta que roubaram a minha jaqueta.

- demorou! Os caras do carro poderiam ter pego qualquer coisa as rodas, até mesmo o carro, mas teriam que ter deixado a jaqueta.(motivo besta, para procurar encrenca mas sempre tem um significado para tudo)



Os bandidos que roubaram o carro poderiam ter levado qualquer coisa, calotas, as rodas, a bolsa da ''estranha'', até mesmo o carro, mas teriam que ter deixado a jaqueta. As chaves do carro estavam com o sóbrio do trio, que por sinal tem um ''pé pesado''. Os bandidos deixaram pistas, apesar da chuva muito forte as marcas dos pneus ainda estavam a vista, a posição que estacionaram, além da marca do cavalo de pau que mostrou muito bem o rumo que tomaram. A gasolina quase no fim o motorista avisa aos dois passageiros nervosos no banco de trás.


- Vou desliga o celular que já tem 96 chamadas não atendidas, parar pra abastecer essa porra e pedir informação a Reginaldo.
(ao frentista do posto de gasolina, Reginaldo era um homem branco marcado de bronze por também trabalhar até o meio-dia, ele tem cerca de um metro e oitenta e seis de altura, vivi mascando balas de gengibre e canela, mãos cheias de graxa que mesmo assim não o impedem de coçar seu nariz e outras partes do rosto e intimas).


Já no posto de gasolina!

- Rapaz eu vi um carro cheio de areia igual o de vocês, mas passaram por aqui a meia hora!

- Tinha quantas pessoas no carro? Tinha alguém de jaqueta? Sabes dizer pra onde eles foram?

- rapaz tinha umas cinco(cuspindo o resto do gengibre da boca), tinha um cara de jaqueta(fazendo um sorriso sarcástico esperando a reação de Apolo), não sei ao certo mais escutei o nome ‘’bar da praça’’.

- Praça do Bessa, brigado Reginaldo eu só no te dou um abraço porque eu estou molhado... (na verdade Reginaldo fede). Mas uma coisa boy, liga pro teu primo e pede pra ele passar lá, também quero a moto.

- Péra ai meu irmão! Tá achando que eu sou mordomo? Mania feia do carai de pedi as coisas seguidas, toma a porra da chave, fresco!Vou ligar pra o meu primo, mas fica me devendo viu? Seu viado!

- Na verdade estamos quites ou quer que eu desenhe o que eu fiz? E viado? É sua bunda!(risos)


A moto era uma trax, azul com um adesivo de bonita! Colada no lugar da placa. Apolo e ‘’sem noção’’ se sentam na bonita. A loira vai ficar no posto junto com o palio e Reginaldo ainda coçando suas partes intimas.

A tempestade ainda não parou e já esta quase amanhecendo, o bar da praça do Bessa aparenta está animado com um trio pé de serra tocando para as mesas.

Apolo continua a espera do primo de Reginaldo, Antonio que por sinal é capitão da PM...Antonio é do tipo justiceiro odeia sacanagem, ou qualquer tipo de delito seja ele, pequeno ou gravíssimo, se tivéssemos vários Antonios, na policia não teríamos medo de policiais, e andaríamos tranquilos nas ruas.


Apolo e sem noção sentam na mesa perto dos ‘’camaradas’’ que fizeram a festa com o carro e roubaram suas coisas. Estava tudo tranqüilo até ‘’sem noção’’ estupidamente fazer o que seu codinome deste conto estava esperando há muito tempo, ou seja, fazer um merda.


‘’Sem noção’’ se levanta da mesa e começa a soltar piadinhas com os caras, rindo de tudo que eles diziam, mencionando até mesmo a jaqueta de Apolo, chamando todos de machões e um monte de merda.


Ate que um deles se exalta e parte para cima de ‘’sem noção’’, que por sinal puxa uma garrafa de cerveja da outra mesa e chama o resto do grupo para vim todos de uma vez, ‘’sem noção’’ é metido a o lutador de ‘’muay thai’’, bom lutador por sinal, mas não o melhor, ainda esperava a ajuda de Apolo um carinha de um metro e setenta, cabelos cacheados, de calça jeans, e blusa de botão vermelha, calçando um coturno, odeia qualquer tipo de violência exibicionista, não sabe muay thai,e tem a maior cara de bobo que no faz mal a uma mosca.


Apolo continua sentado olhando o show do seu amigo de Paiva vulgo ’’sem noção’’, e prestando atenção em todo ambiente, triste porque a banda parou de tocar e as outras pessoas saíram da mesa.


Um dos caras que o roubaram a jaqueta se desvia da confusão e vai para o carro pegar algo nada bom para de Paiva, e para Apolo que estava junto e seria um comparsa, não o melhor comparsa, mas ainda seria um.


O previsível aconteceu o cara vem com uma arma trinta e oito, do carro, apontando para de Paiva que já tinha conseguido derrubar todos os outros bandidos, incluído o cara que usava a jaqueta.
O homem armado agora está a apontar a arma para de Paiva, Apolo está esperando só a sua vez, quando o tiro ocorre.

Era Antonio e uma viatura que deu um tiro para cima alertando o bandido armado que vira apontando para a policia.

- Parado você está preso!Jogue a arma e coloque as suas mãos para cima.


Apolo recuperou sua jaqueta que tinha todos os seus documentos, sua chave de casa, seu cartão de credito com a conta do cartão, o colar de ouro de sua irmã, de Paiva recuperou seu som, e os pais dos ladrões pagaram o concerto do carro, a loira recuperou a bolsa, Reginaldo recebeu sua trax de nome bonita intacta como Apolo tinha prometido, Antonio se surpreendeu com os bandidos que tinha coletes de policiais federais e uma quantidade de arma considera de forte calibre na mala do carro, fora isso a quantidade de bolsas e jóias roubadas era enorme.


Depois disso Apolo aprendeu a nunca mais andar com tudo em um bolso secreto de um jaqueta jeans, só a carteira de identidade ou de estudante, ou de motorista e um certa quantia em dinheiro é uma maravilha, de Paiva agora confia na mente de seu amigo bobo, mas inteligente e mesmo nervoso consegue ter boas idéias, nunca mais dar uma de super herói, e muito menos brigar em bar, porque pode e direto pra caixão e ser comigo por vermes mais cedo, a loira parou de beber.


Apolo conseguiu uma carona boa para o casa, Antonio e Apolo viraram bons amigos, de Paiva faz anos que não ver Apolo.

Mas ambos sabem que quando forem sair à viagem pode ser só de ida.

Um comentário:

  1. se ficou cansativo desculpa ai galera, vcs não sabem o quanto foi para mim escrever três folhas e meia, os contos serão melhores e menores da próxima vez. Obrigado por lerem, e continuem por favor ^^

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