O sol estava nascendo, iluminando
uma aldeia de pescadores onde seu Antônio estava dormindo em sua rede.
A rede de seu Antônio estava
armada graças a dois coqueiros paralelos que por sorte existiam naquele lugar
onde muitas pessoas chamam de paraíso no qual seu Antônio chama de casa.
As ondas do mar formavam curvas
senoidais, o que os sufistas chamam de marola. Era o mês de junho época que os
peixes mais se reproduzem (pelo menos nessa história).
O mar estava calmo, afinal
marolas não fazem mal a ninguém, principalmente para um pescador como Antônio.
Antônio tenta sair de sua rede,
mas ela está um pouco distantes do chão como deveria. Antônio consegue sair, só
que subitamente é atingido por um coqueiro, e desmaia nas areias de um Paraíso.
Antônio tem 35 anos de pescaria,
nunca foi mordido por um tubarão e nunca foi atacado por um (até agora).
É a segunda vez que Antônio é atingido por um
coco, em seus 42 anos de idade, primeira vez que desmaiou.
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